terça-feira, 16 de junho de 2009

Professore-pesquisador: Qual a importância do olhar crítico?


OSHO - Sobre a Crítica
CRITICISMO
Sempre que você estiver a ponto de criticar algo, primeiro decida o que você dará como alternativa positiva a ele.
Se você não puder pensar em uma alternativa para a sua crítica, espere. Não faça a critica, porque ela é inútil. Se você diz que esse remédio não é correto, talvez você esteja certo; mas, então, onde está o remédio correto? A critica nunca traz revolução. Ela é boa como parte de um programa positivo. Assim, primeiro decida sobre o programa positivo e, mantendo um olho no programa positivo, critique. Então sua critica será muito valiosa, apreciada até mesmo por aqueles que você critica. Ninguém se sentirá ofendido por ela porque, enquanto você estiver criticando, estará continuamente mantendo alguma alternativa positiva em mente e propondo algo.

MENTE CRÍTICA
Não estou dizendo que uma atitude crítica seja sempre prejudicial. Se você estiver trabalhando em um projeto científico, ela não será prejudicial; aí, ela é a única maneira de trabalhar.
Se você estiver trabalhando em um projeto científico, uma mente crítica é uma necessidade absoluta. Mas, se você estiver tentando alcançar sua própria interioridade, sua própria subjetividade, a mente crítica é uma barreira absoluta. No mundo objetivo, ela é perfeitamente adequada. Sem ela, não haveria a ciência; com ela, não haveria religiosidade. Isto precisa ser entendido: quando as pessoas estiverem trabalhando objetivamente, elas devem ser capazes de usar a mente crítica, e quando estiverem trabalhando subjetivamente, devem ser capazes de colocá-la de lado. Ela deveria ser usada como um meio, e não se tornar uma idéia fixa. Você deveria ser capaz de usá-la ou não, você deveria ser livre.
Não existe possibilidade de entrar no mundo interior com uma mente crítica. A dúvida é uma barreira, da mesma maneira que a confiança é uma barreira na ciência. Uma pessoa de confiança não irá muito longe na ciência. Por isso, nos dias em que a religião era predominante no mundo, ela permaneceu não científica. O conflito que surgiu entre igreja e a ciência não foi acidental; ele foi básico. Não se tratava realmente de um conflito entre a ciência e a religião, mas de um conflito entre duas diferentes dimensões de ser, a objetiva e a subjetiva. Elas funcionam de maneiras diferentes.



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